Você já se percebeu se comparando com outras pessoas quase sem perceber?
Às vezes, basta abrir o Instagram, ver uma conquista profissional ou uma viagem de alguém para aquele pensamento surgir:
"Eu devia estar fazendo mais."
"Com a minha idade, já era pra eu ter conquistado isso."
A comparação é uma resposta humana e natural. Nosso cérebro foi moldado para observar o outro e usar essas referências para se localizar no mundo.
Comparar, em si, não é o problema.
O que se torna difícil é quando a comparação vira um hábito automático, alimentando:
▸ Autocrítica excessiva
▸ Sentimento de inadequação
▸ Ansiedade sobre o futuro
▸ Dificuldade de reconhecer as próprias conquistas
A sociedade de desempenho em que vivemos valoriza a produtividade, a conquista e a visibilidade. Somos estimulados o tempo todo a mostrar resultados, alcançar metas, estar “à frente”.
As redes sociais amplificam esse fenômeno, criando vitrines de vidas aparentemente perfeitas, onde só aparecem os sucessos, raramente as lutas e os processos.
Isso cria padrões irreais de comparação, onde a régua usada para medir a própria vida não foi feita para sua história.
Quando a comparação deixa de ser um movimento pontual e vira rotina, ela pode:
▸ Distorcer a percepção de valor próprio
▸ Aumentar o perfeccionismo e a autocobrança
▸ Gerar paralisia e procrastinação por medo de "não ser suficiente"
▸ Impedir que você reconheça seu ritmo e suas conquistas reais
A régua do outro não serve para medir seu caminho.
Alguns passos que podem ajudar:
Perceba quando a comparação surgir. Nomeie-a:
"Ok, estou me comparando agora."
Isso já cria um espaço de consciência entre você e o pensamento.
Pergunte-se:
"Essa comparação é justa com a minha história, minhas condições e meus valores?"
Provavelmente, não é.
Traga o foco para a sua trajetória, suas prioridades e seus ritmos. O que importa para você hoje? Quais passos são possíveis para você agora?
Não existe um único cronograma de vida. Você não está atrasado(a) nem adiantado(a). Você está no seu caminho.
Na terapia, trabalhamos para:
▸ Reconhecer padrões automáticos de comparação
▸ Fortalecer a autoestima baseada em valores internos, não em padrões externos
▸ Desenvolver mais autocompaixão e menos autocrítica
▸ Construir uma narrativa de vida mais alinhada com quem você é, e não com quem "deveria ser"
Mais conteúdos como esse você encontra no blog ou no meu Instagram.
Caso tenha alguma dúvida ou queira agendar uma sessão, estou disponível para te ajudar!
Agende uma sessão